Como tem sido tradição, o Prof. Dr. Jorge Rosa convida-me, todos os anos, para leccionar uma aula no seu seminário de Cibercultura, do Mestrado em Ciências da Comunicação (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - UNL).
O tema é o mesmo - o cyborg -, mas os conteúdos vão-se alterando e adaptando. Na minha abordagem, cruzo a figura do cyborg com a teoria queer, através do dildo, rematando com a ligação entre todas estas coisas e as micro-narrativas da cidadania da intimidade. Este ano a tónica foi colocada no questionar da suposta separação entre corpo e máquina, e nos desafios epistémicos e metodológicos que isso levanta, bem como nas possibilidades políticas e de resistência que se configuram.
Durante a aula são mostrados excertos dos filmes The Matrix, eXistenZ, Crash Pad, Her e da série de animação japonesa Serial Experiments Lain.
A bibliografia está disponível aqui.
Gravação da aula
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Professor Auxiliar na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e Professor Auxiliar Convidado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Lecciona actualmente:
- História do Jornalismo (ULHT)
- Sociologia dos Meios de Comunicação (ULHT)
- Jornalismo de Investigação (ULHT)
- História e Estudo da Sexualidade Humana (ULHT)
- Interação e Comunicação (ULHT)
- Comunicação e Ciências Sociais (FCSH - NOVA)
- Media e Sociedade (FCSH - NOVA)
Leccionou já:
- Ética Sócio-Profissional (ULHT)
- Sociologia da Comunicação (ULHT)
- História dos Meios de Comunicação (ULHT)
- Métodos de Pesquisa e de Investigação (ULHT)
- Sociologia (INP)
Eva Duarte (Sinapsis Consultório)
Daniel Cardoso (ECATI-ULHT / NOVA FCSH)
Abstract
A ficção científica nas suas várias vertentes - utopia, distopia e heterotopia - sempre serviu para projectar sobre o futuro as preocupações (sociais e individuais) sobre o presente. Quando o tema é apocalíptico, ainda mais certo é que as ansiedades retratadas são particularmente agudas, e particularmente mobilizadoras de atenção. Através de um olhar analítico para algumas obras e movimentos sociais ligados a representações do fim do mundo, vamos pensar como é que a diversidade sexual e de género se tornou um tópico central da ficção científica, e o que isso reflecte sobre a nossa sociedade. Depois, vamos também compreender a importância que estas obras têm, do ponto de vista clínico e subjectivo, para como cada uma e um de nós vive e pensa sobre as suas próprias experiências de diversidade sexual e de género, e como este tema, longe de ser recente, tem sido um componente da ficção científica mainstream desde há décadas.
Audio
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ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA A TERCEIRA EDIÇÃO DO CURSO LIVRE «MEDIA E GÉNERO»
Onde: Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Quando: A partir de 7 de Março de 2018 (Aula Inaugural Aberta) // 30 horas divididas em 10 semanas // 18:30 - 21:30
Quanto: 180€ no total
O curso dá direito a 5 créditos ECTS.
Inscrição e mais informações aqui