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Abstract

A partir de uma caracterização geral da discussão acerca do que ficou conhecido, em Portugal, como a "Lei do Piropo", esta apresentação tem como objectivo reflectir criticamente acerca das implicações subentendidas por detrás da ideia de "liberdade de expressão". Através da ideia da masculinidade normativa como algo frágil e constantemente a necessitar de uma performance que tem o máximo de impacto possível, será pensado o papel do silêncio, e a assimetria genderizada associada à defesa da "liberdade de expressão" como sendo a defesa de um silêncio que tranquiliza a faceta ansiogénica da masculinidade - o default masculino como significante omnipresente e portanto de nomeação dispensável.

Áudio

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